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Empresas e agências de fomento do Brasil e do Canadá firmaram parceria para estudo

A empresa brasileira Plasmacro se aliou à canadense Casco para desenvolver inovações referentes à reciclagem de resíduos da produção de biodiesel, além de suas aplicações na industria de materiais elétricos, entre outros fatores.

Os principais objetivos do projeto são recuperar os resíduos utilizados na produção de biodiesel, usar o glicerol bruto (um desses resíduos) como um plastificante na indústria de papel e obter compostos de amidos termoplásticos para associação com PVC reciclado na moldagem de material elétrico (fios) e também bioplásticos para fabricação de embalagens descartáveis de alimentos.

A Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e a Internacional Science and Technology Parterships Canada Inc (ISTPCanada) estão apoiando as empresas envolvidas.

Glicerol

De acordo com a Plasmacro, a produção de biodiesel cresceu de 404 mil m³ em 2007, para 2,7 milhões de m³ em 2011, o que ampliou a quantidade de glicerol obtido e suas perspectivas para reaproveitamento na indústria.

Além das aplicações tradicionais em embalagens de medicamentos, amaciantes de fibras têxteis, fabricação de nitroglicerina, há novas aplicações possíveis para o material, caso a pesquisa avance, como a produção de ração animal, propeno para plásticos, aditivos anticongelantes para uso em radiadores de automóveis e outros.

Para a Casco, o principal interesse é desenvolver tecnologias para obtenção de amido biomodificado e dessa maneira desenvolver um novo nicho de mercado na área de biotecnologia para diversificar sua produção. Mas para isso, a empresa precisa desenvolver compostos com as proporções ideais de subprodutos do biodiesel e outros componentes para obter produtos finais com boa aparência, homogeneidade, boa absorção de umidade e deformação, estabilidade física e custo final competitivo.

Para saber mais sobre o acordo entre as duas agências de fomento, clique aqui.

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