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Donos “mal educados” recebem caixa com as fezes de seu animal como forma de constrangimento

O cachorro é considerado o melhor amigo do homem. É companheiro fiel em diversos momentos, principalmente em caminhadas – atividades que exercitam a musculatura do animal e também fazem bem para o ser humano.

No entanto, no meio do caminho, o fiel companheiro costuma deixar rastros que vão além da marcação de território (xixi), ou seja, resumem-se ao cocô. Apesar de se tratar de um material orgânico, quando as fezes não são coletadas elas propagam mau cheiro e sujam a rua – o que cria a possibilidade de alguém escorregar ao pisar no cocô, além de levar resquícios para dentro de casa, por meio do sapato, infestando a casa com micro-organismos (veja mais em “Tirar os sapatos ao entrar em casa é medida de higiene“).

Em alguns países, está se tornando obrigatório que o dono do cachorro recolha o cocô do seu animal. Caso contrário, o responsável pode levar uma multa. Mas como essa fiscalização é difícil, moradores do pequeno vilarejo de Brunete, perto da cidade espanhola de Madri, tiveram uma ideia original e diferente para chamar a atenção das pessoas para essa questão.

Em vez da multa, o cocô está sendo devolvido aos responsáveis pelo cachorro dentro de uma caixinha de papelão. Para colocar a ideia em prática, o conselho local de Brunete decidiu fazer uma experiência e instruiu 20 voluntários para que esses permanecessem durante uma semana nas ruas observando as pessoas e seus cachorros. No momento em que o animal acabava de fazer sua necessidade e o dono não a recolhia, os voluntários entravam em ação. Eles se aproximavam do dono, elogiavam o cachorro e perguntavam o nome e a raça dele.

Endereço

Com o nome do animal em mãos e o cocô embalado em um saquinho dentro da caixa, eles se dirigiam para uma central onde descobriam o endereço do dono por meio do cadastro municipal de animais. Depois disso, levavam o “presente” até a casa da pessoa, fazendo ela assinar um documento que comprovava o recebimento da entrega. Junto do cocô, um bilhete é cedido, avisando que da próxima vez que as fezes do animal forem encontradas na rua, a multa aplicada será de aproximadamente R$ 900. Em uma semana, foram devolvidos 147 cocôs.

O objetivo primordial da campanha foi limpar as calçadas. Parece que deu certo porque, segundo alguns habitantes do vilarejo, o constrangimento era tanto que os responsáveis começaram a efetuar o recolhimento para evitar o recebimento de outro presente embrulhado, junto da multa. Em geral, as pessoas encaram a “entrega” com bom humor até porque preferem receber o cocô abandonado do que uma multa.

Brasil e alternativa

Aqui no Brasil, por exemplo, cidades como João Pessoa-PB e Jacareí-SP instalaram coletores nos postes. O dono do cão pode pegar, gratuitamente, uma sacolinha localizada no coletor para acondicionar o dejeto e, após isso, descartá-lo.

Enquanto essa lei não se espalha, uma outra possibilidade é o uso do Kata-kaka, que consiste em um saquinho de papel e uma pá de papelão descartáveis. Toda vez que você for passear com o cachorro, basta levar uma embalagem, acondicionar no saquinho o cocô após retirá-lo do chão com a pá e descartá-lo em sua casa.


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